terça-feira, julho 10, 2007

Um coração azul em forma de palco


“Expressão curiosa, gerada das cinzas de um coração renascido... Males de amores que todas sofremos, desilusões que tantas vezes vivemos... Mas que curamos, ou pelo menos começamos a curar, ao som da entrada da Tun'Azul...


Cada nota, cada trinado tem um sabor especial de cada uma das milhentas vezes que o repetimos... E ainda é possível, ao final de todos estes anos, tocá-la sem ligar o piloto automático e senti-la como se fosse a primeira vez...


Olhamos para o lado e vemos em cada sorriso um apoio... Uma cúmplice que, mesmo não sabendo porquê, nos diz que vai ficar tudo bem, que vai estar sempre ali para o que for preciso... Que diz as palavras certas no momento certo..."


Este texto inacabado, começado algures na altura do Jantar Anual... Nunca mais o consegui acabar porque nunca dia algum é igual ao anterior e o nosso coração nunca fala da mesma maneira… Sempre que tentei, mudava o sentido e desistia… Assim preferi deixá-lo assim, tal como está, inalterado… Percebe quem quiser, quem lá esteve, viu e viveu... Quem olhou e percebeu!

Tenho efectivamente um Coração Azul em Forma de Palco! Sei que não há mal nenhum que não se supere com o trinar das cordas do meu bandas, com o desgaste da voz até à rouquidão… Ao outro dia ao acordar só preciso de me lembrar dos sorrisos, da cumplicidade, do apoio e toda a tristeza parece mingar...

Para quem entrou na faculdade como uma menina tímida, quieta e calada, digamos que o mundo já deu muitas voltas... Entrei Joana, tornaram-me Antónia e nasceu a Mitó! Pode para alguns ser estranha esta distinção, mas tem toda a lógica para quem acompanhou o processo que lhe deu origem... Hoje posso dizer que sou Mulher, que vivi e cresci no meio de Mulheres e que me rodeio de grandes Mulheres, verdadeiras heroínas, vencedoras do campeonato diário da vida… A vocês agradeço cada momento de apoio, cada gesto de carinho! Mas também cada momento de tensão, cada palavra amarga que me fizeram tornar um pouco mais forte a cada dia que passava…

Às vezes olho para trás e penso se mudaria alguma coisa na minha vida... Se haveria alguma coisa que eu faria para tentar ser mais feliz... Nunca chego a grandes conclusões! Mas há sempre uma que persiste em aparecer: nunca teria sido metade do que sou hoje sem a minha Tuna! Teria sido feliz, sim... De uma outra forma, talvez… Mas de uma forma muito mais vazia!

A TFFLUP está no sangue que a cada instante é bombeado pelo meu Coração Azul!!! É o oxigénio que corre nas veias e alimenta todo o meu ser…

Sábios são os provérbios dos antigos...
Sábias são as letras daquelas que nos antecederam:



“Sem a nossa Tuna não posso viver!
Sou Tunante até morrer…”

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Textos inacabados ganham novos sentidos…silêncios que falam por si...palavras que ficam por dizer mas que toda a gente as entende...eu terminei o que escreveu...e cada uma de nós pode fazê-lo...
Todos os dias são, com efeito, diferentes, mas há uma coisa que não muda...que é única...que não se escreve...sente-se...
E eu Sinto!Tudo de todas as formas e maneiras...
Sinto!Todas vós e ninguém...
Sinto!A mim própria e a ti que partilhas este sonho que se aprende a viver...Apenas sinto.
Apenas escrevo para me sentir existir.
Escrevo e sinto-te a ti...Tuna Feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto!

10 de julho de 2007 às 19:03  
Anonymous Anónimo said...

eu sinto saudade...de td..de td o q tive e ja n tnh...sinto saudades tuas...da tuna...de td o q smp me ensinaram..a ti mitoxinha...q tanto me ensinaste...q m secaste as lagrimas... alguem com kem partilhei sorrisos..emoçoes..boas ou más...ate pelos sermoes...aqui fica o meu sincero OBRIGADO :''o) adorote..e nc te esquecerei...milinha********** ='''o)

12 de setembro de 2007 às 22:48  

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